Língua- Vidas em Português

Língua- Vidas em Português.

Rosário Macário:

Rosário relata que tem um padaria, mora em Goa, pai e mãe dele falam português, e ele estudou português, e gostou de estudar português. As pessoas que falavam português faleceram. Ele fala português, inglês, Hindi e árabe mas nunca esqueceu o português.


Mia couto:

Mostra uma área e diz que lá é a ilha dos portugueses, e que lá ele pode regressar para sua própria origem. Viveu e trabalhou na ilha durante alguns anos. Segundo ele, a língua portuguesa é hoje uma das linguas europeias com maior diversidade, por causa de uma razão histórica que aconteceu no Brasil. Haveram fatores de mudança, coloração, que tornam o português hoje realmente uma língua que é capaz de introduzir, tonalidades, variações, que enriquecem muito.


José Saramago:

A linguagem passou de um estado rudimentar e pouco a pouco vai se tornando mais complexa, vai sendo capaz de exprimir, sentimentos, emoções. Significa que quanto mais palavras conhecemos mais somos capazes de dizer o que pensamos e o que sentimos. Talvez, nessa época, o modo de comunicar era mais fácil e era muito mais rico de expressão do que é hoje.



Márcio Freitas:

As vezes, queria até você levar a bala hoje, mas, infelizmente, o seu bolso está naquela dependência. Mas não fique triste, o pagamento é hoje, e mais tarde, se Deus quiser, nos encontramos por ai. Fui ladrão, funkeiro, pinchador, cantador de rap e ex lider de arrastões. Andava numa vida dissoluta, numa vida corrupta, caminhando de mal para pior, enganando e sendo enganado.


Rogério Gomes:

Eu gosto da fazer o meu comercial aqui e alegrar o povo, fui batizado com Oxóssi, mas geralmente sou filho de Oxalá.


Mário Miranda: 

Vocês estão agora na aldeia de Loutolim, que é no Sul de Goa. Essa casa hoje em dia pertence a mim, mas pertenceu aos meus antepassado, essa casa tem 320 anos, e ela tem muita história, a vida dos meus antepassados anedotas. Eles levavam uma vida muito a vontade, muitas paródias, festas, bailes. Antes dos portugueses vierem aqui, já existia essa aldeia. E quando eu quero falar português,  venho para casa de Dona Rosa e pratico o Português.


Dona Rosa Costa Dias: 

Eu penso em português.


Emiliano da Cruz:

Desde bebê eu ouvi música português, porque a emissora de Goa dava tudo em português, no tempo de Salazar. Nada de índia, nada.


Alfredo Guembo:

Era um hotel, e agora não se encontra como um hotel, encontra-se como umq moraria permanente de uma pessoa.


Fátima embalo: 

Quando entrei aqui neste centro, não havia pessoas, tanto havia meia duzia de lojas abertas, foi o único sitio que eu encontrei em Lisboa para alugarem a mim uma loja, passado mais um ano, vieram mais africanos paras discotecas, para comida africana, e depois surgiram os indianos, entretanto, agora surgiram os chineses, e estamos aqui todos a sobreviver e a viver bem.


Dai Shaori e Liandi Xu:

A lingua portuguesa é um sítio, é o único meio de comunicação, aliás, que existe aqui varias culturas, Ásia, África, Europa. Os portugueses são mais humanos, são mais simpáticos, tratam bem as pessoas. A nossa filha nasceu aqui em Portugal, e no hospital dou um nome em português, eu escolhi Vanessa, porque eu acho que o nome dela é "curta".


Naoki ikawa:

Eu fui criado dentro de casa como se fosse japonês, filho de japoneses, só que a minha vida, o meu cotidiano no Brasil, sempre foi com brasileiros, então, eu tenho a educação de dentro de casa como de japonês, e , fora de casa, como brasileiro.


Módi Sucá: 

Me vestir igual os outros, a moda eu não sigo


Teresa Salgueiro:

Nós portugueses gostamos de nos reconhecer nos brasileiros e vice-versa, quando simpatizamos uns com os outros, e acho que isso é comum, também não posso dizer que há uma identificação total porque são culturas totalmente diversas e o Brasil é um país multicultural, é enorme, como eu dizia, e penso que tem tradições de culturas muito diferentes de norte a sul, Portugal também é assim, mas é um país muito mais pequeno. Mas entre Portugal e o Brasil, embora falando o mesmo idioma, eu acho que isso também é o que nos liga, já que falamos a mesma língua, mas ela não é falada da mesma maneira.


Pedro Ayres:

Portugal foi fundada com um filho revoltado contra a mãe, e só depois o Brasil ganhou sua independência como um filho revoltado contra o pai, realmente tens aqui a descrição de como, no Brasil penso como os portugueses encontraram um Portugal maior.


João Ubaldo Ribeiro:

Me chamaram pra falar do Congresso e falar sobre a língua Nacional, eu não sou filósofo, não sou linguista, não sou um estudioso no assunto, sou apenas um usuário da língua, a que, futuramente, tenderá a ser a língua brasileira, tá evoluindo muito e se tornou uma língua muito diversa, em certas áreas, do que você poderia chamar de português padrão.


Manohar Saardessai:

Aqui os portugueses deram-nos boa arquitetura, boa música, boa comida, boa bebida, mas não havia nenhuma indústria. Nomes foram mudados: "Paringle" foi mudado para "Pedro", "Krishna" foi mudado com "Jesus", e mesmo os cristãos aqui tem fé no renascimento, reencarnação.


Dilo Monteiro: 

A angola sempre vai fazer parte da minha vida. Fala-se hoje em globalização e em multiculturalismo na Europa, mas isso é novidade, é uma maneira de se refletir sobre esse aspecto agora, atual, é bom que não esqueçamos que nas ex- colônias, já há mestiçagem esse multiculturalismo já houve há muito tempo.


Jardel Vieira: 

Os valores vão se perdendo, as identidades, as culturas, porque há uma mistura, há uma globalização, há uma mistura das culturas da pessoas.


Aluna: Ana Thaíssa Magalhães Lopes .

Turma: 304

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