Linguagem neutra: Bobagem ou luta contra a discriminação.


  Tema: Linguagem neutra: bobagem ou luta contra a discriminação?

   Segundo a norma padrão, a vogal temática na maioria das vezes não define gênero. O artigo que acompanha a palavra é definido pelo grupo de seres com características iguais, sendo eles masculinos ou femininos. Contudo, tal prerrogativa não tem se visto com veracidade, ao analisar-se o debate nas mídias sociais que enfatizam o uso da linguagem neutra a ser incluída na gramática tradicional.
    De acordo com o poeta- diplomata chileno e político Pablo Neruda, você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências. Diante dessa perspectiva, é viável citar a comunidade não binária que batalha a favor do acréscimo do pronome neutro na morfologia da gramática brasileira. Todavia, é importante ressaltar que a implementação de tal medida afeta negativamente determinados grupos, sendo eles deficientes visuais, auditivos, disléxicos e analfabetos, que são vistos como minoria na sociedade.
    Ademais, é de grande importância apontar a dificuldade cotidiana de portadores de necessidades especiais na formação educacional, levando em consideração que o acesso de atualizações gramaticais são limitadas. Devido a ausência de medidas governamentais, ocorre a má propagação de informação e insatisfação de ambos os grupos de minoria, carecendo de formação de caráter social e educacional.
   Logo, é imprescindível que o Ministério da Educação (MEC) e a Academia de Normas Técnicas (ABNT), elaborem uma avaliação didática criando um novo termo ortográfico, para fins da inserção do Pronome neutro á lingua portuguesa, através de debates socioeducacionais.

Autora: Ana Thaissa Magalhães Lopes.

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